Segundo ele, apesar dos esforços para oferecer um serviço de qualidade à população, o PROCON municipal não dispunha de recursos financeiros, humanos nem estruturais para o desenvolvimento das atividades. “Mesmo assim, nós fomos às escolas, levamos o projeto de educação financeira, participamos do projeto Prefeitura Cuidando de Você e realizamos diversos atendimentos. Mas infelizmente, o espaço físico não garantia privacidade ao cidadão e as condições de trabalho eram muito limitadas”, declarou.
Batalha relatou ainda que buscou referências em outros órgãos de defesa do consumidor, como o PROCON Estadual e o PROCON de Aracaju, e apresentou propostas à gestão municipal para melhorar o atendimento em Socorro. No entanto, segundo ele, as solicitações não foram atendidas.
“Expliquei ao gestor, ao secretário e à Secretaria de Planejamento que era necessário oferecer uma estrutura mínima para ampliar o trabalho. Percebi que isso não seria feito, e como acomodação não existe no meu dicionário, pedi o desligamento”, afirmou.
Ao encerrar o pronunciamento, Armando Batalha agradeceu a oportunidade e disse que seguirá “cumprindo o dever social de cidadão” em novos projetos voltados ao desenvolvimento humano e financeiro.
Até o momento, a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro não se pronunciou oficialmente sobre o pedido de desligamento.
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Por Redação
Foto: César de Oliveira
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