O estado de Sergipe, por intermédio da Fundação de Beneficência Hospital Cirurgia (FBHC), realizará a partir do primeiro trimestre de 2026, o procedimento de transplante de fígado destinado aos pacientes hepáticos. Procedido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na concepção do médico anestesiologista e pré-candidato ao Senado, Dr. Eduardo Amorim, este serviço representa um avanço significativo para a saúde pública sergipana. Funcionário e defensor do Hospital de Cirurgia, o profissional da medicina destaca a importância desta unidade ao longo dos últimos 99 anos.
Sergipe foi o primeiro estado do Norte e Nordeste a realizar transplante de coração; este fato pioneiro aconteceu no ano de 1986, nas instalações do Hospital Cirurgia. Outro aspecto positivo do HC faz referência ao transplante de rim, o qual voltou a ser realizado neste ano de 2025 depois de enfrentar 13 indisponível aos pacientes do SUS. “Eu era estudante de medicina e estava nos corredores do hospital quando vi muita gente se movimentando para saber o que estava acontecendo. Aquilo foi um avanço enorme na medicina sergipana, pois quem fazia um transplante cardíaco naquela época estava no topo da medicina mundial, e não apenas da medicina brasileira", destacou Eduardo Amorim.
No dia 02 de maio do próximo ano o Hospital de Cirurgia completa 100 anos de serviços prestados. Detentor de um legado ancorado na assistência de qualidade e humanização, a unidade também enfrentou dificuldades. "Chegamos a presenciar a falta de medicamentos e equipamentos sucateados, mas houve renascimento. Posso garantir que hoje o hospital está mais preparado do que nunca para fazer proceder com o transplante de fígado, o de rim, e tantos outros. Isso mostra que o Hospital Cirurgia simbolizou um avanço muito grande quando nasceu na década de 20 e continua revolucionando a medicina em Sergipe”, reverenciou.
Representante de Sergipe no Senado Federal, Eduardo Amorim utilizou a tribuna de honra para denunciar e lamentar os sucessivos anos em que o estado deixou de realizar os transplantes de rim e coração. Entusiasmado com a retomada desses procedimentos, o médico garantiu que o estado dispõe de excelentes profissionais em todas as áreas, bem como estrutura adequada para realizar transplantes. “Sergipe se tornou exportador, mesmo tendo quase 2.000 pacientes renais necessitando de apenas um rim para ter a sua independência devolvida. O Hospital Cirurgia é um instrumento precioso, e, por este motivo, precisamos comemorar a realização dos transplantes de rim e fígado”, enalteceu.
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Fonte: Assessoria
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