Rogério Carvalho debate formas para desenvolver a saúde de Sergipe e fala sobre novo hospital em Socorro


Em encontro promovido pela Somese, escolhido por Lula apresentou projetos que estão sendo pensados para melhor articular os trabalhados dos profissionais da área no estado

O candidato ao Governo de Sergipe, Rogério Carvalho (PT), se reuniu, na tarde desta quinta-feira, com a Sociedade Médica de Sergipe (Somese) para debater propostas para a saúde sergipana e, também, alguns projetos que estão sendo pensados para melhor articular os trabalhados dos profissionais da área no estado.

Na oportunidade, Rogério Carvalho destacou que, em muitos casos, se é percebido à interrupção em investimentos no setor e, por essa razão, tem dificultado o acompanhamento de pacientes com diversas necessidades. “Sempre tive uma vida pautada pelas questões ligadas à saúde, tanto em minha formação profissional, quanto em minha trajetória política. Saúde, para mim, é missão de vida”, afirmou.

Porém, de acordo com o escolhido por Lula, embora Sergipe tenha condições para ofertar um atendimento de qualidade ao cidadão, toda a sociedade tem percebido uma interrupção de investimentos na área da saúde nos últimos dez anos.

“Isso tem dificultado o acompanhamento de pacientes com diversas necessidades. Tudo tem se comprometido com a situação atual, porque não se tem equipes suficientes para cobrir toda a população dependente desse sistema. Isso diminui a eficácia do acompanhamento. Houve uma mudança muito grande na forma de se fazer saúde, e nas necessidades que o sistema possui, mas os investimentos não acompanharam”, explicou o candidato a governador de Sergipe.

Distribuição por idade

Rogério explicou que a mudança na faixa etária mudou as demandas da saúde. “Houve mudança de distribuição etária na sociedade e isso muda as demandas da saúde. A população, estando mais idosa, se tem mais demanda de serviços de saúde, com necessidade de mais medidas tecnológicas para acompanhar essa evolução”.

O escolhido por Lula em Sergipe explicou que é necessário investir. “Houve até um investimento recente, por conta da pandemia, mas muitos hospitais de Sergipe continuam sem UTI. Socorro, por exemplo, tem necessidades diárias e a estrutura não comporta a demanda”.

O candidato a governador ainda explicou as razões que fazem Socorro necessitar de uma nova unidade hospitalar. “O novo hospital de Socorro, que estamos planejando, será pensado para atender a demanda de cirurgias ortopédicas, do ponto de vista da tarefa que o Estado tem que dar conta. Porque o estado ficou com a assistência hospitalar, urgência e emergência”.

Novos hospitais em outras regiões

“Precisamos transformar a maternidade de Capela em hospital regional. Isso diminui a demanda que vai para o Huse. Além de retomar as obras do Hospital de Neópolis, para que ele possa atender a região. Nossa ideia é fazer incrementações em toda a saúde do Estado. Porém, temos alguns gargalos que necessitam de uma solução urgente”, explicou Rogério Carvalho.

Além disso, ele revelou que é necessário “recuperar a capacidade física dos hospitais regionais”. “Precisamos colocar UTI em todos eles e, nos locais onde ainda não têm hospitais regionais, construir novos. É preciso de suporte intensivo”, afirmou.

Centros Diagnósticos Terapêuticos

Questionado sobre como tem sido pensado à instalação de Centros Diagnósticos Terapêuticos, pauta defendida como prioridade no Plano de Governo de Rogério Carvalho, o futuro governador disse que, “há uma década, era difícil comprar equipamentos, hoje, com as commodities, é possível que tudo seja resolvido de maneira mais prática”.

“Por isso que teremos centros diagnósticos terapêuticos, que darão total suporte aos hospitais, com interligação de serviços. Precisamos usar dessas tecnologias em larga escala e colaborar com o avanço da saúde de Sergipe”, informou.

Precisamos, nos primeiros seis meses, fazer o replanejamento da Saúde e realizar um mutirão para eliminar a fila de cirurgias em Sergipe.

Ações unificadas

Para realizar essas ações, Rogério Carvalho pontuou que é imprescindível reposicionar, no ponto de vista funcional, o papel de cada hospital e maternidade. “Precisa repensar suas funcionalidades para que as ações se revertam em benefício do povo. Porque, para ter gestão sistêmica, precisa-se registrar, em ato, 100% de tudo que tem sido feito. Desde à atenção primária à atenção hospitalar. Tudo precisa ser registrado, com todo o passo-a-passo, para conseguir ter uma base de dados para mapear e saber a origem, quanto gastou, como tem sido feito o atendimento”, detalhou.

“As centrais de regulação precisam ter controle de tudo e essa gestão sistêmica, por sua vez, precisa ser informatizada em sua totalidade. Saúde se produz no ato que se consome. E isso tem que ser feito pelo gestor. O setor público vai gerir e isso terá impactos nas verbas, e se transformará em benefícios para a população”, concluiu.


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Fonte: Assessoria de Comunicação

Foto Janaína Santos/Assessoria de Comunicação

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