O Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe (Sindipetro AL/SE) entrou em rota de colisão com a empresa Carmo Energy, em Carmópolis/SE. O motivo é a denúncia sobre demissões em massa de trabalhadores de vários setores, justamente durante um momento crucial de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A prática, classificada pelo sindicato como "ABSURDA", foi recebida com veemência pela entidade, que alega que as demissões geram "insegurança, precarização e desrespeito à categoria".
Em resposta imediata, o Sindipetro AL/SE protocolou um Ofício de Cobrança, exigindo que a Carmo Energy preste esclarecimentos detalhados e urgentes sobre a motivação e os critérios utilizados para os desligamentos no campo petrolífero:
Exigências do Sindicato
A cobrança sindical não se limita a pedir explicações. A entidade apresentou um conjunto de exigências formais à empresa:
1. Esclarecimento imediato: A Carmo Energy deve detalhar publicamente as razões para as demissões no campo petrolífero, especialmente em um período sensível como a negociação do ACT, o que é visto como uma tentativa de enfraquecer a posição dos trabalhadores.
2. Prova de Segurança Operacional: A empresa precisa apresentar o dimensionamento de efetivo por setor e provar que o quadro de pessoal remanescente é suficiente para garantir a Segurança e Saúde Ocupacional (SMS) dos funcionários que permanecerem. O sindicato alerta que cortes indiscriminados podem sobrecarregar os trabalhadores e aumentar os riscos de acidentes.
3. Reunião de Emergência: O sindicato exige o agendamento imediato de uma "Reunião de Urgência" para tratar especificamente da estabilidade de emprego, considerada uma cláusula fundamental nas discussões do acordo coletivo.
Posição Firme da Categoria
Em nota oficial, o Sindipetro AL/SE foi taxativo: "A estabilidade e a segurança dos empregos petroleiros são inegociáveis". A entidade afirmou que toda a categoria está em estado de alerta e promete mobilizações para acompanhar o caso, convidando os trabalhadores e a sociedade a acompanharem suas redes sociais para os próximos passos da disputa.
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Por Redação
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