Silva destacou o descontentamento dos professores com a iniciativa, afirmando que o investimento de R$ 21 milhões não trouxe ganhos reais para os profissionais. "Essa premiação do Governo do Estado gerou revolta entre os professores. O governo não consegue ouvir a insatisfação da categoria", criticou o sindicalista. Ele argumentou que esses recursos poderiam ter sido direcionados para demandas antigas dos docentes, como o descongelamento de gratificações.
O presidente do SINTESE ressaltou ainda que a decisão de priorizar a premiação em vez de atender questões salariais gerou frustração e uma queda significativa no rendimento dos professores. “Até quem recebeu o prêmio está indignado, pois o governo contabilizou o valor como se fosse remuneração, causando uma redução de quase 50% no salário líquido no final do mês”, afirmou Silva.
Ele também mencionou que o governo realizou estudos sobre o impacto financeiro de atender algumas reivindicações, as quais, segundo ele, exigiriam investimentos menores do que o gasto com a premiação. "Há gratificações que custariam de R$ 5 a 6 milhões por ano para descongelar, mas o governo não faz isso por teimosia", lamentou.
Com uma assembleia marcada para o próximo dia 7, Silva anunciou que a categoria irá discutir novas formas de mobilização. “Vamos decidir encaminhamentos de luta para enfrentar essa política que não beneficia ninguém”, concluiu o presidente do SINTESE.
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Por Redação com informações da Sim FM
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