Geração de emprego e renda fazem Sergipe saltar dez posições em ranking nacional de melhor distribuição de renda


 Sergipe obteve uma significativa diminuição da desigualdade salarial, segundo dados apresentados na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2023. O levantamento apontou que, em um ano, o estado saiu de 0,455 em 2022 para 0,355 em 2023 no Índice de Gini, ferramenta que mede o grau de concentração de renda a partir da diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. 

Com a redução, Sergipe saltou dez posições no ranking nacional de melhores índices de distribuição de renda, passando da 23ª para a 13ª colocação, o que significa que os valores foram distribuídos de maneira mais equitativa entre a população sergipana no ano passado.

O movimento pode ser explicado pelos números igualmente positivos que o estado tem apresentado no âmbito da geração de emprego e renda. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), somente entre janeiro de 2023 e agosto de 2024, foram criados 22.396 novos postos de trabalho em Sergipe, e no último mês de agosto, o estoque de empregos no estado ultrapassou os 330 mil, um recorde nas estatísticas econômicas sergipanas. Avanço no estoque de empregos – número de pessoas em trabalhos formais – no estado já indicado pelos dados da Rais 2023, que apontou um crescimento de 4,9%, aumentando de 297.637 em 2022 para 312.165 em 2023. 


O fomento às políticas de qualificação profissional, a exemplo do programa Qualifica Sergipe – que já chegou a mais de 20 municípios sergipanos, preparando mão de obra específica para os setores que mais demandam – e a criação de um ambiente de negócios favoráveis à atração de novos investimentos e ampliação de empresas no estado, abrindo novos postos de trabalho. O setor de serviços continua a ser o maior empregador, representando 45,9% do total de empregos. Sergipe também se destacou na 9ª posição do ranking nacional quanto à variação da remuneração média, que teve um aumento de 4,8%, com a Indústria apresentando a maior remuneração média de R$ 3.000,88.

O estado também se destaca em relação à significativa redução da taxa de desemprego, uma baixa de 11,95 de pessoas desocupadas no final de 2022 para o índice de 9,1% no segundo trimestre de 2024. Este é o menor percentual de pessoas fora do mercado de trabalho formal desde o terceiro trimestre de 2015. 


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